19 de fevereiro de 2010

Remendos

-Remoendas.
Juro que não ando triste


Dezembro de 2008. Quarta feira, deboche do estar só.




Verão

Ninguém nesse lugar cheira muito bem.




O tempo anda cortando os pulsos por aí,
minimizando os ruídos das respirações.
Ao final, faz-se do calor
desesperança.



Até Céu sorrindo-se ao som

-Don't take yourself too seriously
Pa pa pa pa pa pa pa
Music say to me



[Deviamarte
derivadamente]



Deliberadamente
entocada em seus ensejos
Recolho o enjôo em palmas
Qu’espalham pão tão terno
Pelas encostas anoitecidas da parte desertada em mim

é de si que se vão volando vastas
as imensidões.

Lacunas multilaterais criei cruas
Enfiando vales no que é verdade
por vontade ou não.

Mais que vou, me deito.
Tento e calento seu orgulho
foragido e mudo
Arrastando meu futuro nos cadarços
Do barulho de seus pés.

Verso livre meu receio
Ondulando em modulações do seu desterro.

Cavalgo-me dependente
[in] síncopes diárias
Convulso Síndrome do alheio
embalada nos entre seios de um dia ruim

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