O sentar na volta do fogo
Cabelo cria do vento
roupa roubada no ar.
Emoldurados os corpos famintos
O relógio na corda exaustiva
do respirar.
Eis como me vêm tais mulheres
E suas mãos indescritíveis
Sem vícios no rimar.
Na ciranda suja dos ventres
engrenagem torta e latente
que é a paixão
Mais que peito
Há pulsão
Se junto ao cozido
Temperado e bem servido
Se cozinha o coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário