Vibro aos murros
Das tardes esplendorosas
De minha cidade.
Vibram cães, mães
Os maltratados
E as gravatas de seda.
Treme o asfalto
O assalto do salto alto
Um buraco no mundo do bolso sem fim
Vibra em si a saudade
Alarde do corpo perdido entre pontos planos
Do louco grito solto
a vontade
a vontade
De que morramos de tanto ser.
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