Lúcida a vigília dos olhos destampados
Encarnam-me num sonho são
Cem centelhas de luz escorregando
Tímidas nas fronteiros dos meus vãos.
Encerram-se no espelho da lágrima
Meus dedos de verniz
Traçando vírgulas sem pausas
E pontos sem raiz.
Todo movimento é mútuo
Medida muda
a palavra da dança
Que trança as pernas
de giz
Em sol abrimos doces
Os dentes
A palma da mão
Do ventre, um triz.
A palma da mão
Do ventre, um triz.
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